Um clássico histórico. Em disputa: a despedida do Olímpico Monumental (o templo Azul para os Gremistas e o salão de festas para os Colorados); a classificação para a Libertadores ou Pré; o orgulho vermelho; a dignidade dos jogadores do INTER, e o direito a flauta eterna.
Os dois times entraram em campo com o MEDO DA DERROTA, ambos reforçaram o setor defensivo e sacrificaram o ataque.
No jogo de 11 contra 11 o INTER foi superior. Não soube converter a superioridade em gols por não saber aproveitar a oportunidade e pelo gol incrivelmente desperdiçado pelo D9.
Muriel é expulso no início do 2˚ de tempo ao evitar um gol do GFPA. Nenhuma crítica pela expulsão pelo contrário fez o que tinha que fazer.
D9 foi expulso em lance de várzea ao atingir o adversário com um golpe de luta de MMA. D9 merece ser punido financeiramente.
Com 2 a menos com poucos mais de 10 minutos do 2˚ tempo, o pavor e medo (misturados) tomaram conta dos COLORADOS. O medo de uma derrota histórica, de uma goleada vexatória, da flauta eterna, da devolução dos 6 da inauguração do Olímpico.
No momento da expulsão de D9, o Cruzeiro de CJR ganhava o clássico mineiro e confirmava para o GFPA a VAGA para a Libertadores independente do resultado do Olímpico. Tudo dava certo ao Azuis.
Aí entrou em campo a garra e sabedoria de D'Alessandro que administrou o jogo. Do velho Índio e Moledo que ontem foram perfeitos e de RENANDIABA que fechou o gol.
O GFPA foi incompetente e não soube fazer um jogo de 11 contra 9. Não soube aproveitar a superioridade numérica em campo. O pavor e o medo de perder para um time com 9 tomou conta das arquibancadas do Olímpico e refletiu no time azul, preto e branco.
Enquanto o tempo passava, o GALO MINEIRO de Ronaldinho Gaúcho virava o placar para 3 x 2 contra o rival Cruzeiro de CJR.
Para compensar as paralisações com as expulsões de Muriel e D9 o Juíz concedeu 5 minutos de acréscimos que naquele momento representava uma eternidade para o coração vermelho.
Aos 45 minutos o projeto de treinador LOSS protagonizou outro lance de várzea. O zagueiro do GFPA entrou na várzea e ambos foram as vias de fato. Confusão geral. Foguetes (rojões) atirados contra o reservado do INTER. A nova confusão consumiu todo tempo do acréscimo. Jogo recomeçou aos 51 minutos e prontamente Eber Roberto Lopes apitou o final do jogo para desespero dos Azuis.
Imprensa Azul ao final do jogo em seus comentários nas rádios, sites e jornais lamentava a falta de futebol. Aí pergunto: E desde quando o clássico Gre-Nal ganhou notoriedade pelo futebol apresentado?
Foi um clássico do tamanho da história do Olímpico. Um clássico histórico. Um clássico emocionante. Um clássico com ambos os lados com o medo do vexame. A flauta eterna no Olímpico será VERMELHA.
O empate sem gols no clássico de 9 contra 11 e com o resultado paralelo de vitória do time do Ronaldinho Gaúcho no clássico de Minas teve sabor de VITÓRIA e DERROTA.
Na segunda (dia da nação azul) a flauta é VERMELHA.
Um grande e forte abraço.
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